O segundo turno das eleições municipais em 65 cidades da Itália começou com baixa afluência dos eleitores por todo o país. As urnas permanecem abertas até às 23h (18h no horário de Brasília).
Segundo o boletim divulgado ao meio-dia (hora local) deste domingo (26) pelo Ministério do Interior, apenas 15,43% dos eleitores foram às urnas para escolher seus novos prefeitos. O número é menor do que o registrado no primeiro turno do pleito, quando 17,78% dos cidadãos aptos votaram.
No segundo relatório, publicado às 19h, o número subiu para 29,44%. No primeiro turno, a afluência ficou em 38,46%.
Ao todo, 2 milhões de italianos foram convocados para eleger prefeitos em 65 municípios, incluindo Verona, Catanzaro e Parma, após os candidatos não ultrapassarem 50% dos votos no último dia 12 de junho.
A apuração será realizada logo depois do fechamento das urnas, e os resultados testarão futuras coalizões antes das eleições gerais de 2023, especialmente após o racha no Movimento 5 Estrelas (M5S).
Depois que a centro-direita conquistou Palermo, L'Aquila e Gênova no primeiro turno, hoje as atenções estão em Verona, Parma, Catanzaro e Lucca, cidades onde o resultado tem forte valor político.
Em Verona, o ex-jogador da Roma Damiano Tommasi, de centro-esquerda, disputa com o atual ocupante do cargo, Federico Sboarino, do partido de ultradireita Irmãos da Itália (Fdl).
Já em Parma, a briga é entre Michele Guerra, apoiado pela centro-esquerda, e Pietro Vignali, aliado de Silvio Berlusconi e Matteo Salvini, enquanto que Valerio Donato, de direita, e o progressista Nicola Fiorita se enfrentam em Catanzaro. (ANSA)
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