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Justiça declara crime de policiais prescrito em caso Borsellino

Justiça declara crime de policiais prescrito em caso Borsellino

Agentes haviam virado réus por obstruir inquérito sobre juiz

PALERMO, 12 julho 2022, 17:14

Redação ANSA

ANSACheck

Juiz Paolo Borsellino foi assassinado em 1992 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O Tribunal de Caltanissetta, na Sicília, declarou nesta terça-feira (12) a prescrição da denúncia contra dois policiais acusados de despistarem as investigações sobre o atentado que tirou a vida do juiz antimáfia italiano Paolo Borsellino, em 1992, e absolveu o terceiro agente.

Mario Bo, Michele Ribaudo e Fabrizio Mattei foram a julgamento pela suspeita de terem montado uma versão fictícia sobre os preparativos do ataque e obrigado falsos delatores, como Vincenzo Scarantino, a citarem nomes de pessoas inocentes. Os três teriam agido sob comando do policial Arnaldo la Barbera, já morto, e estavam respondendo pelo crime de calúnia.

Por causa da armação, sete inocentes chegaram a ser condenados à prisão perpétua. O plano, porém, foi descoberto graças à delação premiada de um líder mafioso, Gaspare Spatuzza, permitindo a absolvição dos sete condenados. O esquema teria tido como objetivo livrar os verdadeiros mandantes do atentado.

Segundo o Ministério Público, "o castelo de mentiras construído" pelos réus teria favorecido a máfia Cosa Nostra, o que pode ser considerado um agravante.

A justiça, no entanto, decidiu que não há circunstância agravante e determinou a prescrição do crime de calúnia. Com isso, foi declarada a prescrição da denúncia contra Bo e Mattei, enquanto Ribaudo foi absolvido na ação civil apresentada pelos filhos de Borsellino, que há 30 anos pedem para saber a verdade sobre a morte do pai.

"É uma sentença a respeito da qual é decisivo ler as razões para entender quais são os aspectos que podem constituir as razões do recurso. O tribunal não aceitou nossa reconstrução, principalmente no que diz respeito à circunstância agravante. É uma sentença que deve ser respeitada, o fato que destaco é que Bo e Mattei cometeram a calúnia, portanto a prescrição os salva porque são fatos de 30 anos atrás, o elemento da calúnia permanece", explicou o advogado da família, Fabio Trizzino.

Borsellino foi assassinado em 19 de julho de 1992, em Palermo, quando um carro repleto de explosivos foi detonado em frente à casa de sua mãe no momento em que ele chegava. Os mandantes e executores do crime foram os mafiosos da Cosa Nostra Salvo Madonia e Vittorio Tutino.

O chamado "massacre de via D'Amelio" ainda vitimou cinco agentes da escolta do magistrado, que, ao lado de Giovanni Falcone, também assassinado, liderava os processos contra a Máfia. 
   

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