O homem de 47 anos preso como um dos três suspeitos de estuprar uma brasileira em Milão negou em depoimento que tenha participado do crime, informam as autoridades da cidade italiana nesta quinta-feira (25).
Em depoimento dado ao juiz de investigações preliminares (GIP), Massimo Baraldo, o egípcio informou que "não fez nada" contra a mulher de 42 anos durante o abuso sexual cometido em 3 de julho na Piazza Napoli.
Ao juiz, o homem disse que estava no local do crime naquele dia, mas pediu para que os outros dois parassem com a violência e que não cometessem o estupro. Por isso, teria fugido da praça.
O crime, que causou comoção em Milão, foi denunciado por um pedestre que estava na área e viu a mulher sendo levada a força por três homens para um local mais ermo da praça. Com a denúncia, os policiais chegaram rapidamente à cena do crime e prenderam dois homens de 42 e 22 anos.
Só que o terceiro fugiu e só foi localizado por conta de imagens gravadas por câmeras de segurança da região e do ônibus de linha usado por ele para fugir. Nesta quarta-feira (24), a polícia de Milão informou que havia detido o suspeito, que trabalha numa padaria no centro da cidade.
Os outros dois acusados já foram indiciados formalmente pelo crime de estupro e devem ter o rito abreviado no julgamento. Já o terceiro ainda tem a situação em análise. Para Baraldo, na ordem de prisão do egípcio de 47 anos, o grupo agiu "com modalidades brutais" e provocou "danos a uma pessoa que estava bêbada e que tem problemas psicológicos".
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA