A futura premiê da Itália, Giorgia Meloni, prometeu apoiar "todas as ações" voltadas a combater a especulação e os "injustificados" aumentos nos preços da energia elétrica.
Segundo a líder do partido de extrema direita Irmãos da Itália (FdI), vencedor das eleições parlamentares de 25 de setembro, a crise energética é "uma questão europeia e deve ser tratada como tal".
Em mensagem no Facebook, Meloni disse que a "verdadeira tarefa" da União Europeia deveria ser "gerir os grandes desafios continentais", uma vez que "ações individuais dos Estados" arriscam "interferir na competitividade das empresas e criar distorções no mercado único".
"Apoiaremos na Europa todas as ações voltadas a combater os fenômenos especulativos e os injustificados aumentos do custo da energia, e apoiaremos qualquer iniciativa compartilhada de ajuda concreta a famílias e empresas", escreveu.
O texto faz referência velada ao escudo de 200 bilhões de euros anunciado pela Alemanha, maior economia da UE, para amenizar os efeitos da inflação energética no país, enquanto o bloco não consegue chegar a um acordo para impor um teto aos preços de energia.
O setor tem sido o motor da disparada da inflação na Itália e na Europa, e Meloni, que deve tomar posse como premiê nas próximas semanas, defende a criação de um teto e também a desvinculação do preço do gás em relação à eletricidade.
No entanto, ela já prometeu que terá uma postura responsável do ponto de vista fiscal para não agravar a já elevada dívida italiana. (ANSA)
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