A prefeitura de Milão anunciou neste sábado (22) que as medidas divulgadas por Giuseppe Sala para economizar energia vão entrar em vigor a partir do próximo dia 28 de outubro.
Com isso, a iluminação pública da cidade será desligada com uma hora de antecedência e haverá redução da temperatura e do tempo de uso de aparelhos de climatização nos ônibus elétricos, bondes e trens do metrô.
Além de desligar as luzes do município mais cedo, a prefeitura de Milão também vai instituir trabalho remoto para servidores municipais às sextas-feiras. O fechamento gradual de alguns escritórios começará no dia 4 de novembro.
Em relação aos pontos de iluminação pública, o período de ligação será reduzido em uma hora por dia, menos 10 minutos à noite e menos 50 minutos pela manhã. Nos ônibus elétricos, bondes e trens da linha 2 do metrô, a temperatura será reduzida em 2 graus.
O município lançou ainda uma campanha de informação dirigida aos cidadãos para promover a adoção de estilos de vida e práticas sustentáveis e a utilização inteligente das fontes de energia.
Caso a crise energética se agrave, a prefeitura iniciará discussões específicas com os demais órgãos envolvidos, para identificar as iniciativas mais efetivas, incluindo medidas mais restritivas, de acordo com o Palazzo Marino.
Investigação -
Hoje, a principal entidade de defesa do consumidor da Itália, a Codacons, apresentou uma denúncia ao Ministério Público de Roma pedindo a abertura de uma investigação para apurar possíveis crimes de interrupção de serviço público e não cumprimento de fornecimentos por parte das empresas de energia que operam no mercado livre.
"Muitos fornecedores de eletricidade e gás estão enviando às famílias e empresas um e-mail para anunciar o fim da relação "por excesso de custo do serviço", diz a Codacons.
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