A Guarda de Finanças da Itália, com coordenação do Departamento Distrital Antimáfia (DDA) de Reggio Calábria, fez uma operação contra o tráfico internacional de drogas e prendeu 24 pessoas nesta quinta-feira (27).
Segundo os agentes, a cocaína saía do Brasil, era estocada na Suíça e depois enviada para a região italiana da Lombardia para ser vendida para os criminosos do país. Toda a rede tem ligação direta com a máfia 'ndrangheta.
O procurador do DDA, Giovanni Bombardieri, fez o pedido das detenções para a justiça local e 15 pessoas já foram encaminhadas para presídio. As outras nove foram para prisão domiciliar. Os suspeitos foram presos nas províncias de Reggio, Catânia, Messina, Vibo Valentia, Salerno, Milão e Pavia.
A operação desta quinta é mais um desdobramento da ação "Magma", iniciada em 2019 e que levou à prisão de 45 pessoas desde então. Além disso, um dos clãs da máfia calabresa, o Belloco di Rosarno, foi desestruturado.
No entanto, conforme as autoridades, a investigação mostra que a 'ndrangheta tem força e capilaridade nacional e internacional para o tráfico de drogas e consegue ainda ter grandes interlocutores em vários países.
Nessa operação, os investigadores ressaltam que o clã tinha bases operacionais na Albânia e no Brasil e do país sul-americano foi constatada a chegada de um "expoente do tráfico" na Calábria para negociar com os líderes do Bellocco e resolver "problemas" ligados ao pagamento de um grande envio de cocaína.
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