O governo da líder ultranacionalista Giorgia Meloni quer suspender, ao menos temporariamente, as multas aplicadas às pessoas que se negaram a receber as vacinas contra a Covid-19.
A obrigatoriedade de vacinação, salvo por motivos justificados de saúde, vale para profissionais da área da saúde, da educação, da segurança pública e para pessoas com mais de 50 anos.
Já as multas variam de 100 euros a 1,5 mil euros, com o montante arrecadado sendo enviado para o Fundo Nacional de Emergências.
O Ministério da Economia e das Finanças enviou uma proposta de emenda à lei para o Departamento para as Relações com o Parlamento.
A pasta será a responsável em elaborar o texto a ser enviado para análise dos parlamentares e que terá, como principal ponto, a "suspensão das atividades e dos procedimentos" referentes à obrigatoriedade vacinal até 30 de junho de 2023.
A medida é mais uma das ações do novo governo sobre a gestão da pandemia. Entre os pontos já anunciados, estão a paralisação da divulgação dos boletins diários sobre os números da crise sanitária - que passarão a ser apenas semanais - e a reintegração de médicos antivacina que foram afastados do trabalho.
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