A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, se reuniu nesta terça-feira (15) com os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em encontros bilaterais para debater "desafios globais", à margem da cúpula dos líderes do G20 em Bali, na Indonésia.
Em comunicado, a Casa Branca informou que Meloni e Biden discutiram medidas para coordenar as respostas a uma série de desafios globais, incluindo os apresentados pela China, a crise climática e o uso da energia como arma pela Rússia.
Na reunião, que teve duração de quase uma hora, os dois líderes também falaram sobre o compromisso de continuar fornecendo à Ucrânia o apoio necessário para se defender e responsabilizar a Rússia por sua agressão.
De acordo com o governo italiano, Meloni e o democrata também debateram a força da aliança transatlântica e a excelente cooperação para enfrentar os problemas globais, desde o crescimento econômico à segurança comum.
Além disso, "reafirmaram os laços profundos e duradouros entre a Itália e os EUA e o forte interesse em fortalecer ainda mais a parceria em diversos setores", além da estabilidade no Mediterrâneo.
Logo após, a premiê de extrema direita da Itália participou de uma reunião bilateral com o presidente da Turquia e expressou pessoalmente sua proximidade, e a do governo, ao povo turco pelo covarde atentado terrorista em que morreram civis inocentes no último fim de semana.
Meloni e Erdogan concordaram com a necessidade de continuar com determinação na luta conjunta contra o terrorismo, a migração irregular e facilitar a resolução da crise na Líbia, informou o Palazzo Chigi, em nota.
Os líderes da Itália e Turquia também falaram sobre a oportunidade de aproveitar juntos o vasto potencial da região do Mediterrâneo, a importância da cooperação entre os dois países dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e vontade de trabalhar em conjunto para fortalecer ainda mais as relações bilaterais entre Roma e Ancara.
Por fim, Meloni encontrou com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, para debater a crise migratória, segundo fontes europeias.
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