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Ativistas jogam molho de tomate no corpo em ato pelo clima na Itália

Ativistas jogam molho de tomate no corpo em ato pelo clima na Itália

BOLONHA, 03 dezembro 2022, 11:26

Redação ANSA

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Ativistas protestaram na Pinacoteca de Bolonha após deslizamento em Ischia - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Cinco ativistas do movimento 'Última geração' realizaram neste sábado (3) uma manifestação contra a crise climática na Pinacoteca Nacional de Bolonha, capital da região da Emilia-Romagna, no norte da Itália.

O protesto ocorreu pouco antes do meio-dia (horário local), na galeria de arte na via Belle Arti, onde o grupo chegou à sala na qual está exposta a tela "Massacre dos Inocentes", do pintor italiano Guido Reni.

No local, dois jovens derramaram um líquido vermelho nos próprios corpos para representar o "sangue das vítimas inocentes do colapso climático".

Já os outros três ativistas colaram, em uma parede ao lado da pintura, uma imagem da cidade de Casamicciola Terme após o deslizamento de terra que matou ao menos 11 pessoas, com a legenda "Massacre dos inocentes" e os nomes das vítimas do desastre. Na mesma parede, o grupo também escreveu "Ischia, Governo Italiano 2022".

Segundo uma investigação inicial dos carabineiros de Bolonha, os manifestantes entraram na Pinacoteca pagando regularmente o bilhete. Depois de manchar a parede com escritos, relatando também os nomes de algumas vítimas que perderam a vida em Ischia, eles se borrifaram com molho de tomate e, cada ativista, colou uma mão no chão com cola.

A polícia italiana interveio e identificou todos os manifestantes, que são provenientes de diferentes regiões da Itália e vão ser denunciados. Todo o material utilizado no ato foi apreendido pelas autoridades.

Em nota, os ativistas assumem a responsabilidade pelo gesto e explicam que "os pedidos do movimento são para parar imediatamente a reabertura das centrais a carvão desativadas e cancelar o projeto de novas perfurações para a procura e extração de gás natural".

Além disso, eles querem o "aumento da energia solar e eólica em pelo menos 20 GW este ano e a criação de milhares de novos empregos em energia renovável, ajudando os trabalhadores da indústria de combustíveis fósseis a encontrar empregos mais sustentáveis".
   

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