A deputada Elly Schlein, de 37 anos e considerada a grande promessa da esquerda italiana, anunciou neste domingo (4) sua candidatura à liderança do Partido Democrático (PD).
"Com a gente começa uma nova história que pode construir a alternativa que este país merece. O governo Meloni já deu as caras", disse a irmã da diplomata italiana em Atenas, Susanna Schlein, alvo de um ataque.
Schlein se define como ambientalista e feminista, além de ser considerada um ícone da luta pelos direitos LGTBQIA+.
"Estamos aqui para iniciar um processo coletivo de contribuição para a reconstrução de um novo Partido Democrático que precisamos. Este processo constituinte é uma oportunidade.
Trazemos nossas propostas. Não estamos aqui para jogar um jogo de confronto de identidade, mas para fazer o novo PD, manter a comunidade unida e salvaguardar o seu pluralismo, a sua diversidade, mas sem abdicar de uma identidade clara, compreensível e coerente", acrescentou a italiana.
Segundo a deputada, "na divisão entre reformismo e radicalismo, há um campo comum: como mudar o modelo de desenvolvimento neoliberal que se mostrou insustentável". "Nossa visão de futuro parte de três desafios cruciais: desigualdades, clima e precariedade".
Schlein se apresentará nas primárias do PD no dia 19 de fevereiro de 2023 e competirá com o governador da Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini, e a ex-ministra Paola De Micheli. A expectativa é de que outros nomes entrem na disputa nos próximos dias. O atual secretário do PD, Enrico Letta, já anunciou que não vai concorrer à liderança da sigla novamente.
No mês passado, a maior sigla de centro-esquerda da Itália formou seu comitê constituine para uma "refundação" da legenda após a derrota nas urnas no fim de setembro deste ano. O PD foi o segundo partido mais votado. (ANSA)
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