Sindicatos realizam nesta sexta-feira (16) greves em 11 das 20 regiões da Itália contra a Lei Orçamentária proposta pelo governo da premiê Giorgia Meloni.
As paralisações atingem as regiões de Basilicata, Campânia, Emilia-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Lazio, Ligúria, Lombardia, Molise, Sardenha, Toscana e Trentino-Alto Ádige, com efeitos sobretudo nos sistemas de transporte público.
Os atos foram convocados pela Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil) e pela União Italiana do Trabalho (UIL), mas não contam com a participação da Confederação Italiana dos Sindicatos de Trabalhadores (Cisl).
A pauta de reivindicações inclui a aprovação do salário mínimo, o combate ao trabalho precário, uma reforma fiscal que contemple os princípios da progressividade (ou seja, quanto mais se ganha, mais se paga) e mais recursos para a educação e a saúde, propostas que não estão contempladas na Lei Orçamentária para 2023.
"Meloni, que sempre criticou a Europa, fez uma Lei Orçamentária com mais austeridade do que pede a Europa", afirmou o secretário-geral da Cgil, Maurizio Landini, durante uma manifestação em Roma.
Já o secretário-geral da Cisl, Luigi Sbarra, disse que é "errado" fazer uma greve neste momento. "Quando se agita muito uma greve, ela se transforma em um ritual que não produz resultados e descarrega o peso nas costas dos trabalhadores", acrescentou. (ANSA)
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