(ANSA) - O Ministério da Saúde da Itália publicou uma circular para as regiões do país nesta sexta-feira (30) sobre o plano de ação no caso de piora da pandemia de Covid-19 durante o inverno europeu.
O documento quer criar "em nível regional uma rápida adoção de ações e serviços no caso de aumentada assistência" no setor de saúde.
Entre as principais medidas a serem adotadas, está a volta do uso de máscaras de proteção facial em lugares fechados, trabalho em home office e redução de aglomerações públicas, ventilação de ambientes fechados e intensificação da aplicação da quarta dose das vacinas disponíveis contra a doença para as categorias mais expostas.
"Mesmo que o estado atual da pandemia seja imprevisível, o nosso país deve se preparar para enfrentar um inverno no qual pode-se observar um aumentado impacto assistencial atribuível a diversas doenças respiratórias agudas, a primeira de todas, a influenza, e a possível circulação de novas variantes do Sars-CoV-2, determinado também pelos comportamentos individuais e do estado imunológico da população", ressalta o ministério.
Outro destaque da circular é o pedido para que as regiões "reforcem os sistemas de monitoramento" e aumentem os sequenciamentos genéticos para identificar possíveis novas variantes do vírus Sars-CoV-2.
O documento diz que é "essencial assegurar um volume de sequenciamento suficiente para monitorar os vírus em circulação e a emergência de novas variantes e uma adequada capacidade de resposta diagnóstica dos laboratórios". Por isso, "é fortemente recomendado, pelo menos nos hospitais e pronto socorros, recolher amostras para serem levadas a testes moleculares".
O Ministério da Saúde ainda pede que as regiões façam uma análise preventiva para verificar quantos são os leitos disponíveis para atender pacientes com doenças respiratórias em caso de um "eventual aumento" nos atendimentos.
Segundo o último relatório do monitoramento semanal feito pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), em parceria com o ministério, nenhuma região está em risco alto de avanço da crise sanitária.
Das 20 áreas, apenas cinco estão como "risco moderado" - Basilicata, Emilia-Romagna, Puglia, Sicília e Umbria - e as demais em "risco baixo".
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