(ANSA) - Um grupo de pessoas se reuniu nesta segunda-feira (9) em frente à Embaixada do Brasil em Roma, na Itália, para fazer um ato em defesa da democracia e prestar solidariedade às instituições democráticas após a destruição e a invasão dos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) por bolsonaristas.
"Fiz parte de uma delegação de deputados, associações e sindicatos que, na embaixada em Roma, entregou aos diplomatas brasileiros uma carta para expressar solidariedade ao povo brasileiro, às instituições e ao presidente Lula. Defendemos a democracia", escreveu a deputada do Partido Democrático (PD), Laura Boldrini, que já foi presidente da Câmara, em seu Twitter.
Ho preso parte a una delegazione di deputati, associazioni e sindacati che in ambasciata a Roma ha consegnato ai rappresentanti diplomatici brasiliani una lettera per esprimere solidarietà al popolo brasiliano, alle istituzioni e al Presidente #Lula.
— Laura Boldrini (@lauraboldrini) January 9, 2023
Difendiamo la democrazia. pic.twitter.com/aRi2elBbMe
Também presentes no ato, representantes dos três maiores sindicatos italianos marcaram presença: Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), Confederação Italiana dos Sindicatos de Trabalhadores (Csil) e União Italiana do Trabalho (Uil).
A secretária da Cgil, Tania Scacchetti, falou aos jornalistas e ressaltou que a manifestação "é importante perante um evento muito grave que aconteceu no Brasil onde se está atacando o voto livre dos cidadãos". "Esse foi um ataque fascista, que deve ser rejeitado por todas as forças democráticas, a partir dos sindicatos e dos partidos", acrescentou.
Em nota oficial, os três sindicatos afirmaram que "expressam toda a plena solidariedade e proximidade ao presidente Lula, às organizações sindicais e aos movimentos populares brasileiros que representam a face democrática e civil do Brasil".
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