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Itália critica Irlanda por alerta sobre riscos do álcool em vinho

Itália critica Irlanda por alerta sobre riscos do álcool em vinho

Etiqueta será colocada em todos os tipos de bebida alcoólica

ROMA, 12 janeiro 2023, 15:33

Redação ANSA

ANSACheck

Vinhos receberão etiqueta de alerta na Irlanda - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Diversos expoentes da política italiana protestaram nesta quinta-feira (12) pela decisão da Irlanda de adicionar etiquetas alertando para o risco do consumo de álcool em bebidas como vinho, cervejas e destilados em geral.

As mensagens querem avisar que o consumo de álcool pode provocar "doenças no fígado" ou "tumores mortais" e também para que mulheres grávidas evitem esse tipo de bebida.

A medida foi apresentada em junho do ano passado na União Europeia e não foi alvo de protestos formais da Comissão durante o período de seis meses de moratória, encerrados agora, apesar dos protestos da Itália, da Espanha e de outros seis Estados-membros. Com isso, não há impedimento para a decisão entrar em vigor.

"Absurda a decisão da Irlanda de introduzir um etiqueta para todas as bebidas alcoólicas, incluindo o vinho italiano, mesmo com a contrariedade do PE [Parlamento Europeu]. A escolha ignora a diferença entre o consumo moderado e o abuso de álcool. Pedirei uma intervenção da Comissão UE na OMC [Organização Mundial do Comércio]", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.

Mesma linha foi adotada pelo ministro da Agricultura e da Soberania Alimentar, Francesco Lollobrigida, que chamou a decisão de "gravíssima".

"Acredito que por trás dessa escolha, mais uma vez, se mire não a garantia da saúde, mas condicionar os mercados, e que a decisão nesse sentido vem de nações onde não se produz vinho e onde se abusa dos 'superalcoólicos'. Isso equipara os vinhos aos 'superalcoólicos'", pontuou.

O subsecretário da mesma pasta, Luigi D'Eramo, destacou que "não é criminalizando certos produtos que se protege a saúde pública" e que, para os italianos, "o vinho é história, cultura, expressão dos territórios, parte da dieta mediterrânea, qualidade e consumo responsável".

Já a divisão da Toscana da principal associação de agricultores da Itália, Coldiretti, afirmou que a decisão "é um ataque direto contra o produto feito na Toscana e mais vendido e conhecido no exterior".

"Coloca em perigo mais de quatro milhões de exportações só de bebidas, um quarto do total que vai todo ano para a Irlanda. Trata-se de um perigoso precedente que corre o risco de afetar a sobrevivência de quase 13 mil empresas regionais e a mais de 1 bilhão de euros em exportação de vinhos", informou.

Para o presidente da Coldiretti Toscana, Fabrizio Filippi, é "impróprio" comparar o "excessivo consumo de 'superalcoólicos, típico dos países nórdicos, com o consumo moderado e consciente de produtos de qualidade e mais baixa graduação [alcoólica] como a cerveja e o vinho que no nosso país tornou-se símbolo do estilo de vida".

No entanto, o diretor do Observatório Nacional do Álcool do Instituto Superior de Saúde (ISS), ligado ao governo italiano, Emanuele Scafato, pontua que "as evidências científicas indicam que não é possível definir uma quantidade segura de álcool em relação a eventuais danos à saúde".

"Por isso, a etiqueta em bebidas alcoólicas com mensagens de alerta garante o direito à escolha informada por parte do cidadão. Segundo os últimos dados da literatura científica, com estudos publicados na 'Lancet' [revista científica] não existe quantidade que se pode definir como totalmente isenta de potenciais danos à saúde humana", acrescentou.

Para Scafato, "não há estudos que demonstrem que eventuais efeitos protetores de alguns produtos alcoólicos superem os efeitos de danos à saúde".

Carta à UE

Tajani e Lollobrigida enviaram uma carta formal ao comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, para pedir que o bloco intervenha na decisão da Irlanda.

Para os italianos, a normativa pode levar a “efeitos distorcidos” dentro do mercado interno da UE e pode incidir negativamente nas linhas produtivas mais importantes da economia italiana.
   

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