(ANSA) - A cerimônia oficial de designação das cidades de Brescia e Bergamo como "Capital da Cultura de 2023" foi realizada nesta sexta-feira (20) em evento que contou com a presença do presidente da Itália, Sergio Mattarella, e do ministro da Cultura, Gennaro Sangiuliano.
Duas cerimônias foram realizadas ao mesmo tempo, com transmissão simultânea, no Teatro Grande de Brescia, que contou com a presença de Mattarella, e no Teatro Donizetti de Bergamo, que teve a visita de Sangiuliano.
Nos seus discursos, os dois ressaltaram a importância do segmento na vida das pessoas e também do fato que ambas as localidades sofreram muito com a pandemia de Covid-19 em seus momentos mais agudos.
"Brescia e Bergamo são um exemplo com suas virtudes cívicas de ontem e de hoje. Cidades duramente atingidas na primeira onda da pandemia, quando um vírus desconhecido e agressivo fez milhares de vítimas no nosso país. E elas souberam reagir, dando vida e alimentando-a com os seus valores, com um modelo de solidariedade que conseguiu enfrentar a crise", disse Mattarella.
Para o presidente italiano, "a cultura é uma grande riqueza" algo que "nasce da vida, da comunidade, da natureza que a abriga e que volta para as pessoas nas gerações sucessivas como civilidade, como gênio e valor". Ao fim de seu discurso, Mattarella foi aplaudido de pé.
Já Sangiuliano afirmou que a cultura "dá sempre um forte antídoto ao sofrimento". "É nosso dever recomeçar de símbolos como são Bergamo e Brescia. Há o renascimento social e econômico, mas essa também é uma função da cultura como diz a nossa Constituição", pontuou.
O título de "Capital da Cultura" traz uma série de eventos durante todo o ano para impulsionar e ressaltar a produção cultural local, além de atrair o turismo para as localidades escolhidas.
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