(ANSA) - A polícia italiana está ampliando a lista das pessoas suspeitas de serem "ajudantes" do mafioso Matteo Messina Denaro, preso no dia 16 de janeiro após quase 30 anos de fuga.
Nesta terça-feira (24), os filhos de Giovanni Luppino, Vincenzo e Antonio, tornarem-se oficialmente suspeitos de trabalharem para o chefe da Cosa Nostra.
Giovanni foi preso no mesmo dia que Messina Denaro, pois era ele o homem que acompanhava o mafioso no hospital La Maddalena no momento da detenção. Já nesta terça, os agentes fizeram operações de busca e apreensão nas residências de Vincenzo e Antonio. Nas duas, encontraram uma espécie de quartos-esconderijo, mas que estavam vazios.
Foi também na propriedade da família que foi encontrada a Giulietta usada pelo chefão para seus deslocamentos em Campobello di Mazara, cidade usada como esconderijo por Messina Denaro.
Desde a prisão do mafioso, os agentes da polícia italiana estão fazendo uma série de operações para entender todo o esquema de proteção criado para ele.
Além dos Luppino, foi preso nesta segunda-feira (23) o verdadeiro Andrea Bonafede, que emprestou sua identidade para o criminoso comprar sua casa e fazer o tratamento médico contra o câncer no hospital La Maddalena.
Outra pessoa investigada é Errico Risalvato, dono da segunda residência usada como esconderijo por Messina Denaro e que havia sido absolvido da acusação de associação mafiosa em 2001.
Ainda na lista de investigados estão dois médicos: Filippo Zerilli, oncologista que teria feito o exame de DNA necessário para a quimioterapia, e Alfonso Tumbarello, médico responsável pelo tratamento médico.
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