(ANSA) - A organização do Festival de Sanremo anunciou nesta quarta-feira (1º) que a segurança ao redor do Teatro Ariston será reforçada em decorrência de alertas de possíveis ataques anarquistas.
"O dispositivo foi reforçado independentemente de um alerta específico para garantir a segurança do evento", declarou o comissário Giuseppe Peritore à ANSA Entre as medidas de segurança anunciadas estão verificações com detectores de metal nos portões da "zona vermelha" ao redor do Ariston, unidades especiais, incluindo departamentos de prevenção ao crime; unidades antiterroristas e especialistas em segurança cibernética.
Além disso, está previsto "o uso de câmeras de vigilância públicas, inspeções no mar para o Costa Smeralda e mais vigilância com 150 unidades adicionais por dia, além dos 100 homens já presentes".
O reforço da segurança foi oficializado na reunião da Comissão para a Ordem e Segurança Pública, presidida pelo novo prefeito Valerio Massimo Romeo, após uma mesa técnica com a equipe coordenada por Peritore.
"Durante a mesa técnica foi avaliada a utilização dos dispositivos de reforço disponibilizados pela segurança pública. Estamos a falar de 150 homens que se somam aos 100 empregados a nível territorial, entre polícias, carabineiros e polícia financeira", explicou o comissário italiano.
Segundo Peritore, "o sistema baseia-se na intensificação e controle do território com presença fixa reforçada nos objetivos onde ocorrem as manifestações". "Foi montada uma unidade de crise em Sanremo para gerir as operações, com representantes de todas as polícias forças e membros da Rai", concluiu.
A decisão é tomada em meio à crescente tensão provocada por militantes apoiadores do líder anarquista Alfredo Cospito, que está em greve de fome na cadeia há mais de três meses. Ontem, a cidade de Roma, capital da Itália, também aumentou a segurança em torno de "lugares sensíveis" por causa das mobilizações violentas.
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