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Zelensky pede à UE tribunal para crimes russos

Zelensky pede à UE tribunal para crimes russos

Presidente ucraniano é convidado de reunião do Conselho

BRUXELAS, 27 fevereiro 2023, 10:37

Redação ANSA

ANSACheck

Von der Leyen, Zelensky e Michel deram coletiva após reunião do Conselho © ANSA/EPA

(ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao Conselho Europeu nesta quinta-feira (9) que seja criado um "tribunal para crimes russos" durante a invasão de seu país.

Nós não vemos um futuro sem justiça e precisamos criar um tribunal sobre crimes russos para fazer com que haja um ressarcimento pelas destruições causadas", disse aos chefes de governo e Estado.

Segundo o mandatário, a "agressão da Rússia precisa terminar o mais rápido possível e precisamos reforçar a nossa dinâmica na cooperação militar - agindo mais rápido que os agressores".

Zelensky ainda pediu que a União Europeia inclua as empresas que produzem drones para a Rússia na sua próxima rodada de sanções, que devem ser anunciadas até o dia 24 de fevereiro.

Em janeiro, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução que determinava que a Comissão Europeia criasse um tribunal para julgar as ações de "líderes políticos e militares" de Moscou durante a invasão. Recentemente, fontes europeias apontaram que o bloco vai se manifestar formalmente pela criação de um "centro internacional para a perseguição dos crimes de agressão na Ucrânia, que terá sede em Haia".

Na coletiva de imprensa, Zelensky voltou a pedir que os europeus enviem jatos e caças militares para o país e reforçou seu agradecimento pela ajuda até o momento.

"Não discutimos nossas diferenças, mas o nosso futuro. A vida real. [...] A paz no longo prazo na Europa só vai ser atingida com a união. Isso virá com a vitória da Ucrânia. Nós debatemos cada detalhe da agressão russa na Ucrânia porque isso é algo que afeta a todos nós, não só os ucranianos. A Rússia está atacando nossas cidades, mas isso afeta a toda a Europa", acrescentou.

O presidente ainda agradeceu as cidades europeias "que receberam milhões de refugiados ucranianos que fugiam da destruição em suas cidades". "Obrigado por tudo amigos porque é isso que posso chamar vocês, de amigos", finalizou.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou que "a sua luta é a luta pela independência da Ucrânia". "Nós somos uma família, nós temos uma visão e os membros de uma família sempre se ajudam. Você pode contar conosco e contar com nosso apoio total. Os ucranianos estão dando as suas vidas pelo seu país e pela sua independência e nós não podemos esquecer os sacrifícios que estão sendo feitos a cada dia", pontuou.

Lembrando que o bloco já aprovou 67 bilhões de euros em ajuda humanitária, militar e econômica para o país, Von der Leyen cobrou ainda que Moscou deve pagar "de algum jeito" pelo que está fazendo.

"A Rússia deve pagar pela destruição na Ucrânia e por todo o sangue derramado", ressaltou. Von der Leyen confirmou novamente que um novo pacote de sanções serão implementadas em breve contra Moscou e que a UE continuará "sempre" ao lado de Kiev.

Por sua vez, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, ressaltou que a Ucrânia "está cada vez mais próxima" do bloco e que a nação é um "país-candidato' a entrar formalmente na organização. "Isso, junto ao nosso decisivo apoio financeiro, humanitário e militar é importante para demonstrar o nosso compromisso real coma a Ucrânia [...] para a paz, a reconstrução e a adesão à UE. Daremos cada passo nessa direção", pontuou.

Michel ainda elogiou a postura de Zelensky, dizendo que o chefe do governo de Kiev, "é um líder único que inspira o mundo" e agradeceu por sua ida a Bruxelas "mesmo sabendo os riscos reais" que ele corre.

O líder europeu confirmou que o bloco continuará a ajudar "militar e humanitariamente" os ucranianos pelo "tempo que for necessário". "Junto à comunidade internacional, vamos continuar a cobrar que haja respeito às leis internacionais", acrescentou referindo-se às ações russas.

"A Ucrânia é a União Europeia e a União Europeia é a Ucrânia", finalizou ressaltando que esse é o momento de "não tremer e ser lúcido" no conflito.

O mandatário ucraniano tem uma série de compromissos na capital belga nesta quinta. Além de participar da reunião do Conselho, ele terá encontros bilaterais com vários países. Antes do encontro, Zelensky também discursou no Parlamento Europeu. 
   

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