(ANSA) - O governo americano agradeceu na tarde desta segunda-feira (13) o apoio da Itália à Ucrânia reafirmado após o senador e ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi criticar o presidente Volodymyr Zelensky.
"Trabalhamos em estreita colaboração com o governo da primeira-ministra Giorgia Meloni em vários interesses compartilhados, como fazemos com os governos italianos há muitos anos, e apreciamos o forte apoio da Itália à Ucrânia", afirmou um porta-voz do Departamento de Estado americano à ANSA.
A declaração é dada após o porta-voz ser questionado pela ANSA sobre os comentários de Berlusconi, amigo de longa data do presidente russo, Vladimir Putin. Ontem, o chefe do partido conservador Força Itália (FI) disse que não se reuniria com Zelensky caso fosse primeiro-ministro.
"Durante este período de confronto com os desafios globais, incluindo a brutal guerra da Rússia contra a Ucrânia, a parceria EUA-Itália, a voz forte da Itália na Otan e na UE no apoio às relações transatlânticas, continua a ser de vital importância", reforçou o americano.
Segundo o porta-voz, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "está em comunicação regular com Zelensky" e a posição do país "permanece clara".
"Os Estados Unidos continuarão a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário, para que Kiev possa continuar se defendendo e estar na posição mais forte possível na mesa de negociações quando chegar a hora. A Rússia iniciou esta guerra não provocada e injustificável e continua sendo o único obstáculo para a paz na Ucrânia", concluiu.
Na semana passada, Meloni conversou pessoalmente com Zelensky durante uma reunião do Conselho Europeu em Bruxelas para reafirmar o apoio de Roma a Kiev. A Itália tem abastecido a Ucrânia com armamentos e prepara o envio de sistemas de defesa antiaérea para as próximas semanas.
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