(ANSA) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reiterou nesta terça-feira (26) a sua posição de que todo o bloco deve encontrar soluções para os problemas criados pela nova crise migratória.
A Itália está sob pressão após o aumento do número de botes com centenas de migrantes que estão desembarcando na ilha de Lampedusa vindos do Norte da África.
O Ministério do Interior revelou na última segunda-feira (25) que 133.005 pessoas chegaram ao território italiano desde o início do ano até agora - quase o dobro das 69.806 que desembarcaram no mesmo período de 2022.
Em reação à nova crise, o governo da premiê Giorgia Meloni tem cobrado maior solidariedade da UE, algo que depende da vontade de cada Estado-membro. Entretanto, von der Leyen visitou Lampedusa e anunciou um plano de ação de 10 pontos para tentar combater o fenômeno.
Entre as iniciativas previstas estão a criação de corredores humanitários para gerar alternativas reais às chegadas ilegais, aumento das patrulhas e luta contra os traficantes, além do reforço de vigilância no mar, entre outras.
"A migração é um fenômeno que diz respeito a toda a UE e exige soluções europeias. Queremos apoiar os Estados-membros na gestão eficaz e humana da migração", declarou ela durante coletiva de imprensa, ao lado do primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala.
Von der Leyen aproveitou o momento e garantiu apoio, "em particular, no que diz respeito à recepção de refugiados ucranianos". "Propusemos um aumento das metas orçamentais em 15 bilhões de euros, especificamente para ajudar os países-membros na migração", concluiu.
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