(ANSA) - A guerra entre Israel e Hamas abriu um cenário de confusão na Comissão Europeia (poder Executivo da UE).
No giro de poucas horas, a administração inicialmente disse que debateria a questão da ajuda direta à Cisjordânia; depois, anunciou interrupção imediata de todos os pagamentos aos palestinos.
Depois, corrigiu para manter os pagamentos e, por fim, informou que não estão previstos fundos de ajuda humanitária para a região, e, portanto, não há o que suspender.
Após a última nota oficial, ficou a confusão, em meio a fortes divergências internas e a suspeita de que fundos europeus tenham ido, de alguma forma, parar nas mãos do Hamas.
Entre 2021 e 2024, a Comissão previu um orçamento de mais de 1,17 bilhão de euros (R$ 6,35 bi) em favor da população palestina, destinados a pagamento de salários e aposentadorias de funcionários públicos, apoio social a famílias vulneráveis, entre outros pontos.
O último repasse, de 296 milhões (R$ 1,6 bi), foi em fevereiro passado.
Os destinatários dos financiamentos passam por rígidos controles, mas não faltaram acusações diretas a Bruxelas de financiar inconscientemente o terrorismo, o que a Comissão Europeia garante jamais ter feito, direta ou indiretamente.
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