(ANSA) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta sábado (14) que "irá triplicar imediatamente a ajuda humanitária a Gaza", elevando para mais de 75 milhões de euros.
"A Comissão aumentará imediatamente o atual orçamento de ajuda humanitária previsto para Gaza em 50 milhões de euros. Isto elevará o total para mais de 75 milhões de euros", afirmou ela, após uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.
Von der Leyen indicou o desejo de se manter em "estreita colaboração com as Nações Unidas para garantir que esta ajuda chegue a quem dela precisa na Faixa de Gaza".
Segundo a líder do Poder Executivo da UE, a comissão apoia o direito de Israel de se defender dos terroristas do Hamas, no pleno respeito pelo direito humanitário internacional.
"Estamos a trabalhar arduamente para garantir que os civis inocentes em Gaza recebam apoio neste contexto", acrescentou ela.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que seu país está se mobilizando para facilitar as condições de apoio ao Oriente Médio.
"Os EUA estão a trabalhar com os governos de Israel, Egito, Jordânia — e com a ONU — para aumentar o apoio para aliviar as consequências humanitárias do ataque do Hamas, criar as condições necessárias para retomar o fluxo de assistência e advogar a defesa da lei de guerra", escreveu ele na rede social X (antigo Twitter).
Israel -
Nesta tarde, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou soldados próximos à fronteira da faixa de Gaza e questionou se os militares estão preparados para a próxima fase da guerra.
Além disso, Netanyahu realizou uma inspeção nos kibutz de Kfar Aza e de Beeri, devastados pelo Hamas no último sábado (7).
Diversos veículos militares estão concentrados nos arredores de Erez, ao norte da fronteira de Gaza com Israel e um claro movimento para deflagrar uma invasão terrestre ao território vizinho, após o fim do prazo para a evacuação de civis palestinos.
Militares israelenses também se preparam para "a implementação de planos ofensivos que incluem, entre outras coisas, um ataque integrado e coordenado por ar, mar e terra", aponta um documento citado pelo jornal Haaretz.
Por sua vez, Ismail Haniya, líder do Hamas, revelou que os palestinos não deixarão Gaza e a Cisjordânia a caminho do Egito.
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