(ANSA) - A presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, chegou neste sábado (4) Kiev, em uma visita que não foi anunciada previamente por questões de segurança.
A líder da Comissão Europeia se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para uma discussão sobre o apoio europeu na guerra e sobre o ingresso do país no bloco.
Na próxima terça-feira (7), a Comissão Europeia apresentará seu pacote de expansão, composto por relatórios sobre o progresso feito no último ano pelos países que querem ingressar na UE. A Ucrânia é um deles, tendo seu status de país candidato reconhecido por Bruxelas desde junho de 2022.
A UE pode decidir recomendar ao Conselho Europeu que inicie as negociações com Kiev, passando para a próxima fase do processo, que consiste na harmonização da legislação ucraniana com a legislação da UE.
A expectativa é de que sejam impostas algumas condições em termos de reformas no país, especialmente no campo do combate à corrupção e da proteção das minorias.
Já Zelensky destacou que a decisão política de iniciar as negociações de adesão à UE é de extrema importância e terá um papel fundamental na história da Ucrânia e de toda a Europa.
Ele ressaltou que a Ucrânia não está buscando concessões no processo de adesão à UE e está seguindo todas as recomendações da Comissão Europeia necessárias para avançar no processo de adesão.
Já durante a visita, Ursula von der Leyen anunciou que apresentará uma proposta sobre o uso dos ativos russos congelados para a reconstrução da Ucrânia "antes do final do ano".
Ela enfatizou que a Rússia continuará a pagar pelo seu ato de agressão e que a proposta estará alinhada com os parceiros do G7.
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