(ANSA) - Os governos de Itália, França e Alemanha discutem nesta segunda-feira (13) um documento conjunto que tem como objetivo isolar o grupo fundamentalista islâmico Hamas para evitar o crescimento de atos antissemitas na Europa.
Segundo o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, a iniciativa "visa isolar o Hamas, impedindo-o de causar danos, reduzindo o seu financiamento e evitando um aumento do antissemitismo na Europa e mundo".
"A Itália está na linha da frente para ajudar a população civil de Gaza e estamos dispostos a tratar as crianças palestinas feridas em Itália", acrescentou.
O chanceler italiano também reiterou "total apoio ao direito de Israel de se defender" e insistiu que "os reféns nas mãos de terroristas devem ser libertados incondicionalmente".
Olhando para o futuro, Tajani disse que "Gaza deve fazer parte de um futuro Estado palestino" e que "a única organização legítima para governá-la é a ANP". "É claro que deve mudar e modernizar-se", continuou ele.
Para o vice-premiê da Itália, "em uma fase de transição poderia haver uma presença da ONU e uma presença do tipo Unifil para evitar uma reação negativa, como acontece na fronteira entre Israel e o Hezbollah".
"Estamos prontos a fazer a nossa parte se solicitado", acrescentou Tajani, lembrando que "a Itália, com a sua credibilidade no Oriente Médio, pode desempenhar um papel importante na solução de dois Estados".
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