(ANSA) - O pai do cidadão sueco Johan Floderus, diplomata da União Europeia preso há 600 dias na prisão de Evin, em Teerã, fez um apelo nesta sexta-feira (8) pela libertação de seu filho.
Em entrevista ao jornal "The Guardian", Matts Floderus contou que o diplomata de 33 anos está vivendo um "inferno" e divide uma cela sem cama, além de dormir sob iluminação 24 horas por dia.
Matts detalhou ainda que o filho não teve acesso a telefonemas, livros e remédios. Por enquanto, a família de Johan aguarda uma próxima audiência na qual serão conhecidas as acusações que o Irã apresentará contra o sueco.
Radicado em Bruxelas, Johan era membro do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) e foi preso em Teerã em abril de 2022, durante suas férias no território iraniano. Cerca de três meses depois, o Irã chegou a anunciar que um sueco havia sido detido sob acusação de espionagem, mas não o identificou.
Em setembro, o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, confirmou sua identidade e disse que levaria a questão para ser discutida em todos os fóruns internacionais e não desistiria até conseguir libertar o diplomata.
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