/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

UE acusa Israel de usar fome em Gaza como arma de guerra

Chefe da diplomacia europeia classificou enclave como 'cemitério a céu aberto'

BRUXELAS, 18 março 2024, 19:32

Redação ANSA

ANSACheck

Fila por comida em Rafah, no sul da Faixa de Gaza © ANSA/EPA

(ANSA) - O chefe da diplomacia da União Europeia acusou Israel de usar a fome na Faixa de Gaza como "arma de guerra" e disse que o enclave se transformou em um "cemitério a céu aberto", em um dos posicionamentos mais duros do bloco desde o início do conflito.

As declarações foram dadas por Josep Borrell, alto representante da UE para Política Externa, durante um fórum humanitário nesta segunda-feira (18) em Bruxelas, na esteira das dezenas de mortes ocorridas recentemente em distribuições de alimentos para civis.

"A fome em Gaza é usada como arma de guerra, vamos deixar claro. São sete meses de fornecimentos de alimentos bloqueados. Israel deve permitir a entrada de ajudas", disse Borrell, acrescentando que palestinos estão "morrendo de fome".

"Antes da guerra, Gaza era uma grande prisão a céu aberto, hoje é um grande cemitério a céu aberto", afirmou o chefe da diplomacia europeia. Segundo Borrell, "chegou o momento de fazer alguma coisa, e não apenas de se lamentar".

Em resposta, o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, declarou que o alto representante precisa "parar de atacar Israel" e "reconhecer seu direito de autodefesa contra os crimes do Hamas. "Permitimos o ingresso de uma vasta ajuda humanitária por via terrestre, aérea e marítima para todos aqueles que queiram ajudar", salientou.

A guerra em Gaza já matou 31,7 mil palestinos, segundo as autoridades do Hamas, e foi deflagrada após os atentados do grupo fundamentalista islâmico que custaram as vidas de 1,2 mil pessoas em Israel, em 7 de outubro. 

Itália

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, tomou distância das declarações do alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell.

"As palavras de Borrell sobre Gaza são um posicionamento pessoal, legítimo, mas que não foi concordado com ninguém", disse Tajani, que vem cobrando atenção de Israel com o elevado número de vítimas civis entre os palestinos.

"Não podemos esquecer por que começou essa guerra na Faixa de Gaza, fingir que o Hamas não tenha cometido os atos de 7 de outubro. O responsável pela guerra é o Hamas. Dito isso, há meses falamos que Israel deve levar em conta a situação da população civil", acrescentou o ministro. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use