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Presidente da França alerta que Europa pode 'morrer'

Presidente da França alerta que Europa pode 'morrer'

Declaração foi dada durante discurso em universidade em Paris

PARIS, 25 abril 2024, 11:42

Redação ANSA

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Emmanuel Macron discursou em Universidade de Sorbonne © ANSA/EPA

O presidente da França, Emmanuel Macron, alertou nesta quinta-feira (25) que a Europa "pode morrer" e apelou por defesas mais fortes e integradas para responder aos grandes desafios do século 21.
    "Devemos ser lúcidos de que atualmente a nossa Europa é mortal, pode morrer", afirmou o líder francês, em um discurso na Universidade de Sorbonne em Paris, alertando que evitar esta perspectiva "depende unicamente das nossas escolhas".
    "E estas decisões devem ser tomadas agora", enfatizou ele, citando a inteligência artificial, a transição ecológica, rearmamento militar, entre outras questões.
    O líder francês alertou ainda que as pressões militares, econômicas e outras poderiam enfraquecer e fragmentar a União Europeia.
    Além disso, Macron reforçou que o conceito de "soberania, que parecia estranho, impôs-se progressivamente" a nível europeu e "a Europa raramente progrediu tanto" como nos últimos anos. Ele então citou como exemplo o Pacto de Asilo e Imigração da UE, porque "não há soberania sem fronteiras".
    Em seu discurso, o presidente da França também apelou à afirmação de uma "Europa poderosa" para responder aos grandes desafios do século 21, começando com uma "mudança de ritmo na defesa".
    "A condição essencial para a nossa segurança é que a Rússia não vença a guerra de agressão contra a Ucrânia. Daí a necessidade de uma defesa comum credível. Uma mudança de paradigma profunda e essencial para a nossa Europa", ressaltou.
    De acordo com o político, "não existe defesa sem uma indústria de defesa", principalmente depois de ter tido "décadas de subinvestimento".
    Por fim, afirmou que os europeus deveriam dar preferência à compra de equipamentos militares europeus. "Precisamos produzir mais, precisamos produzir mais rápido e precisamos produzir como europeus", finalizou.
   

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