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Lula volta a defender assinatura de acordo Mercosul-UE

Lula volta a defender assinatura de acordo Mercosul-UE

'Não inventem outro argumento' para culpar Brasil, disse

BRASÍLIA, 18 de setembro de 2024, 15:33

Redação ANSA

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Lula reiterou seu apoio à assinatura de um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia © ANSA/EPA

Lula reiterou seu apoio à assinatura de um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia © ANSA/EPA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou seu apoio à assinatura de um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, em meio a preocupações brasileiras sobre a iminente entrada em vigor da Lei Antidesmatamento da UE (EUDR).

"Passaram 30 anos dizendo que era o Brasil que não queria fazer o acordo. Nós decidimos, temos proposta, não inventem outro argumento para dizer que vão dificultar", afirmou Lula durante reunião com ministros, parlamentares e magistrados.
    A expectativa é de que o mandatário se reúna com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von Der Leyen, na próxima semana, em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU, para discutir o tema.
    De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, a entrada em vigor da EUDR, prevista para 1º de janeiro de 2025, pode gerar um prejuízo de US$ 15 bilhões às exportações brasileiras de produtos como soja, café, cacau e itens florestais. Na semana passada, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), publicaram uma carta pedindo o adiamento da medida, cobrança que encontra eco em Estados-membros da UE como Alemanha e Itália.
    Já o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD), enfatizou a importância de uma "intervenção" diplomática do governo brasileiro para evitar que a União Europeia bloqueie as exportações do país. "Essa generalidade sobre o desmatamento é algo que nos preocupa e preocupa produtores do Brasil todo que podem perder suas exportações", salientou.
   

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