Os ministros das Relações Exteriores dos Estados-membros da União Europeia realizaram nesta segunda-feira (30) uma reunião emergencial sobre a escalada dos conflitos no Oriente Médio, principalmente no Líbano.
A cúpula extraordinária aconteceu por videochamada e teve a participação do vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.
O político declarou aos seus colegas que muitos italianos já deixaram o Líbano, mas se colocou à disposição para prestar qualquer assistência de evacuação.
Em sua participação, Tajani ainda sugeriu uma coordenação de esforços entre os países para proteger todos os cidadãos da UE que possam se encontrar em dificuldades.
Josep Borrell, alto representante da UE para Política Externa, declarou que as armas "devem ser silenciadas" na região e pediu uma "trégua imediata" em Beirute. Ele ainda alertou que a situação humanitária no país está se deteriorando cada vez mais.
"Este é o momento da verdade para o Líbano. Os ataques do Hezbollah devem acabar, a independência do Líbano deve ser respeitada e novas ações militares devem ser evitadas", declarou.
A imprensa americana revelou que o governo israelense informou aos Estados Unidos que estaria planejando iniciar em um futuro próximo uma incursão terrestre limitada no Líbano para enfrentar o grupo xiita Hezbollah, duramente afetado pela morte de seu líder, Hassan Nasrallah.
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