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Comissão Europeia acusa Google de violar regras de concorrência

Comissão Europeia acusa Google de violar regras de concorrência

Gigante americana teria favorecido serviços da Alphabet

BRUXELAS, 19 de março de 2025, 16:46

Redação ANSA

ANSACheck
UE descobriu que a loja de aplicativos Google Play não estaria em conformidade com o DMA © ANSA/AFP

UE descobriu que a loja de aplicativos Google Play não estaria em conformidade com o DMA © ANSA/AFP

A Comissão Europeia acusou nesta quarta-feira (19) a multinacional americana Google de ter violado as normas de concorrência contidas nas rígidas leis do Regulamento de Mercados Digitais (DMA).


    De acordo com Bruxelas, os recursos e funcionalidades do Google Search trataram os serviços da empresa Alphabet de forma mais favorável do que os de seus concorrentes.

Com isso, a holding teria tido maior destaque em buscas feitas por usuários na plataforma.
    Conforme estabelece as regras do DMA, que mira garantir uma competição justa neste setor, os gatekeepers não devem tratar seus próprios serviços de forma mais favorável do que outros semelhantes de terceiros.
    Além disso, o poder Executivo da UE descobriu que a loja de aplicativos Google Play não estaria em conformidade com o DMA, pois os desenvolvedores são impedidos de direcionar livremente os consumidores para outros canais em busca de melhores ofertas.
    "A decisão da Comissão Europeia pressiona por mais mudanças no Google Search, Android e Play que prejudicarão empresas e consumidores europeus, dificultarão a inovação, enfraquecerão a segurança e degradarão a qualidade dos produtos", lamentou o Google.
    "As conclusões exigem que façamos mais alterações na forma como exibimos certos tipos de resultados de pesquisa, o que tornaria mais difícil para as pessoas encontrarem o que estão procurando e reduziria o tráfego para empresas europeias", acrescentou a gigante, argumentando que é "simplesmente uma ideia errada".
    O Google declarou que seguirá em estreito contato com o bloco europeu e cumprirá suas regras, mas alertou que as novas acusações "aumentam o risco de uma experiência ainda pior" para os cidadãos do continente.
   

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