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Dolce & Gabbana deixará de usar peles de animais em coleções

Dolce & Gabbana deixará de usar peles de animais em coleções

A grife italiana Ermenegildo Zegna também tomou a mesma decisão

SAN PAULO, 01 fevereiro 2022, 19:49

Redação ANSA

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Grife italiana Dolce & Gabbana desfilou coleção em Veneza © ANSA/Foto / Divulgação

A grife italiana Dolce & Gabbana anunciou na última segunda-feira (31) que "descontinuará o uso de peles de animais em todas as suas coleções a partir de 2022".

A marca de Domenico Dolce e Stefano Gabbana divulgou a decisão em comunicado e classificou a medida como "escolha consciente na direção de um futuro mais sustentável".

"Com a visão de preservar o trabalho e profissionalismo de todos os mestres de peles, guardiões de um conhecimento específico e habilidades com um indispensável valor agregado, a Dolce & Gabanna vai continuar a colaborar com estes artesãos na criação de peças e acessórios com pele ecológica, uma alternativa em pele falsa sustentável que usa materiais reciclados e recicláveis", esclareceu a grife.

De acordo com a D&G, a decisão foi apoiada pela Humane Society International e da Humane Society of the United States, ambas organizações de proteção animal.

"Todo o sistema de moda tem uma importante responsabilidade social que deve ser promovida e incentivada. Vamos integrar materiais inovadores e processos de produção que respeitem o ambiente nas nossas coleções, salvaguardando ao mesmo tempo empregos e competências profissionais que estavam em risco de extinção", finalizou a nota.

O movimento de não utilização de peles de animais está sendo adotado por diversas marcas, como Chanel, Versace, Valentino, Prada, entre outras. Hoje, inclusive, a grife italiana Ermenegildo Zegna decidiu que as coleções de 2022 serão as últimas a usar peles para Zegna e Thom Browne.

"Desde a nossa fundação em 1910, estamos convencidos de que a criação de produtos da mais alta qualidade anda de mãos dadas com o cuidado com o mundo natural ao nosso redor", concluiu o presidente da marca, Gildo Zegna. (ANSA)

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