(ANSA) - A venda do vinho Chianti Clássico na Itália teve uma alta de 17% no faturamento em 2022 na comparação com o ano anterior e de 46% quando comparado com a ano de 2020, informou o setor nesta segunda-feira (13) em um evento que reúne 206 empresas locais em Florença.
Considerando o último triênio, também houve uma alta de 6% na venda das garrafas da bebida.
O valor do reconhecimento da denominação geográfica teve aumento em toda a cadeia produtiva: o preço das uvas e do granel tiveram uma alta de 10% na comparação com 2021, oferecendo uma maior rentabilidade para as empresas que não fazem o engarrafamento.
Para as que fazem o processo final, houve tendência de crescimento nos volumes vendidos e nos valores das tipologias "premium" do Chianti Clássico: Riserva e Gran Selezione. Em 2022, as duas representaram juntas cerca de 45% da produção e 56% do faturamento.
Olhando para os mercados internacionais, os EUA registraram o maior aumento nas vendas do vinho, confirmando-se mais uma vez como principal destino da bebida no exterior. Cerca de 37% das garrafas produzidas foram vendidas para os norte-americanos - em 2021, esse percentual era de 33%. Já a Itália absorve 19% das garrafas do "Gallo Nero".
"O Chianti Clássico é uma denominação em grande forma e em ótimo estado de saúde, e sobretudo é uma denominação estável, que permite valorizar o território - o que faz nossas empresas conseguirem programar investimentos", destaca presidente do consórcio local, Giovanni Manetti.
A diretora do consórcio, Carlotta Gori, ressalta que a tendência de alta segue neste ano e que "já registramos bons sinais com um aumento de 10% no engarrafamento".
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