(ANSA) - Funcionários da Guarda Costeira dos Estados Unidos estimam que o submersível Titan, que desapareceu no Oceano Atlântico enquanto viajava aos destroços do navio Titanic, teria entre 70 e 96 horas de oxigênio para seus passageiros a partir da tarde da última segunda-feira (19).
Dessa forma, as equipes de busca teriam até no máximo a próxima sexta (23) para encontrar a embarcação e salvar as cinco pessoas a bordo.
A expedição é realizada pela empresa OceanGate, que diz que um submersível difere de um submarino tradicional por depender de um navio para lançá-lo nas profundezas do oceano e por aguentar menos tempo embaixo d'água.
Em geral, as imersões até os destroços do Titanic, navio de luxo afundado após se chocar contra um iceberg em 1912 e eternizado pelo filme homônimo, costumam durar de 10 a 11 horas.
O transatlântico está a 3,8 mil metros de profundidade e a cerca de 600 quilômetros da costa.
As operações de busca envolvem equipes de Estados Unidos e Canadá, e o contato com o Titan foi perdido cerca de 1h45 depois da imersão.
A lista de ocupantes do submersível inclui o piloto francês Paul-Henry Nargeolet, o chefe americano da empresa proprietária do veículo, Stockton Rush, e três passageiros: o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman.
O ingresso para a expedição custa a partir de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).
França
O Instituto Francês de Pesquisas para a Exploração do Mar (Ifremer) também direcionou seu navio Atalante, dotado de um robô submarino, para a zona de buscas pelo Titan, segundo o governo da França. A embarcação deve chegar no local na tarde desta quarta (21). (ANSA)
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