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Garibaldino negro Andrés Aguiar ganha busto no Gianicolo de Roma

Garibaldino negro Andrés Aguiar ganha busto no Gianicolo de Roma

Lugar-tenente esquecido morreu defendendo República Romana

ROMA, 21 de maio de 2024, 16:40

Redação ANSA

ANSACheck

Busto foi inaugurado no Gianicolo - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Por Gabriele Santoro - O herói da República Romana "esquecido" por sua cor da pele retornou junto com seus companheiros de armas ao Belvedere del Gianicolo: foi inaugurado nesta terça-feira (21) o busto em mármore de Andrés Aguiar, o ex-escravizado uruguaio que seguiu Garibaldi até se tornar seu lugar-tenente e depois morreu lutando ao seu lado em 30 de junho de 1849, em uma viela de Trastevere, defendendo a República.
    A cerimônia desta manhã foi o ápice do projeto "Recolocando a história em seu lugar: um busto para Andrés Aguiar", promovido pela associação Roma Bpa, presidida pelo ex-vereador Paolo Masini.
    Dez anos atrás, Masini conseguiu modificar a toponímia da escadaria dedicada a ele de "Andrea il Moro [palavra italiana que faz referência à pele escura]" para "Andrés Aguiar, tenente de Garibaldi, também conhecido como il Moro".
    No entanto, faltava o busto - até hoje, graças à Roma Bpa, uma arrecadação de fundos, patrocinadores técnicos e a Academia de Belas Artes. O busto foi realizado pelo artista turco Isik Ozcelik, formado na Academia de Roma.
    "Um dia emocionante, fruto de anos de trabalho. Uma escolha que olha não apenas para essa história maravilhosa, mas também para o futuro e para o respeito à dignidade humana. A história de Andrés é emblemática, nem mesmo seu heroísmo e suas notáveis habilidades de lealdade e combate puderam superar o preconceito", disse Masini.
    Na cerimônia estiveram presentes, além do coordenador do Escritório Nacional Antidiscriminação Racial da Presidência do Conselho, Mattia Peradotto, o embaixador uruguaio Ricardo Varela e o embaixador italiano no Uruguai, Fabrizio Petri.
    Entre os presentes também estavam o deputado italiano Fabio Porta, eleito pelo colégio eleitoral da América do Sul; Federica Pirani, da Superintendência de Roma; e a vice-presidente do 1º Município, Alessandra Sermoneta.
    A diretora da escola, Maria Grazia Lancellotti, coordenadora da rede nacional de escolas "Memórias - Uma cidade, mil histórias", falou sobre o processo que levou à inauguração, envolvendo centenas de estudantes em toda a Itália.
    Além disso, em colaboração com o Museu da República Romana e da memória garibaldina, haverá uma exposição até 3 de julho, que apresentará o trabalho resultante do processo que levou ao aprofundamento da figura de Aguiar, em particular os bustos de Aguiar feitos em terracota pelos alunos do Liceu Artístico de via Ripetta.
    Masini saudou calorosamente a presença de uma enviada do Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano, "que finalmente cura uma ferida que durava 175 anos", enquanto lamentava a ausência de um representante do Capitólio.
    Uma ausência também notada pelo conselheiro do Município I, Stefano Tozzi, candidato do Irmãos da Itália (FDI) nas eleições europeias: "Estou muito satisfeito com a inauguração, parabenizo Masini. No entanto, quero expressar minha tristeza pela ausência do prefeito [de Roma, Roberto] Gualtieri ou pelo menos de um dos representantes da Junta, que deveriam celebrar uma figura tão proeminente na história republicana da cidade".
    Esteve presente, em caráter pessoal, o assessor de Pessoal Andrea Catarci: "Houve algumas incompreensões entre Masini e nossa junta. Isso não deve obscurecer a importância do momento, que não está absolutamente em discussão por ninguém", escreveu, depois, no Facebook.
   

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