Florença, Milão e Bolonha lideram um ranking do Instituto Nacional de Estatística (Istat) da Itália que avaliou a qualidade de vida em 14 regiões metropolitanas de norte a sul no país.
As capitais da Toscana, Lombardia e Emilia-Romagna se destacaram com mais de 75% dos indicadores acima da média nacional, além de obter valores elevados em inovação, pesquisa e criatividade e qualidade de serviços. Outras cidades do norte que também tiveram boa classificação nos mesmos quesitos são Turim (72,6%), no Piemonte; Gênova (67,7%), na Ligúria e Veneza (59,7%), no Vêneto.
Dos 11 setores avaliados, a qualidade de serviços alcançou a maior pontuação nas cidades metropolitanas de todo o país. Já "meio ambiente" teve o pior índice, com dois terços dos municípios participantes abaixo da média nacional.
O relatório do Istat revelou ainda algumas disparidades entre as cidades das regiões centro-norte e sul, sobretudo em renda e educação.
As metrópoles do centro-norte mostraram maior poder aquisitivo em comparação com as do sul, porém também com maior nível de desigualdade.
Já nos municípios meridionais, a educação foi avaliada como "crítica em todas as cidades, exceto Bari [na Puglia]".
Enquanto as capitais do norte lideram o ranking de qualidade de vida e bem-estar na Itália, a cidade de Reggio Calabria, na Calábria, ficou na lanterna da lista.
De todas as metrópoles meridionais, Cagliari, na Sardenha, foi a única avaliada de modo positivo. Por sua vez, Roma, no centro do país, ficou em posição intermediária, representando a "divisão de águas" entre norte e sul.
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