O Vaticano determinou o uso obrigatório de máscaras PFF2 em todos os ambientes fechados e vai impor restrições para funcionários e visitantes que não estejam vacinados contra a Covid-19 ou recém-curados.
As novas regras estão em uma normativa assinada em 5 de janeiro pelo presidente do Governo da Cidade-Estado, arcebispo Fernando Vérgez Alzaga, e por sua secretária-geral, irmã Raffaella Petrini.
Uma das mudanças é a obrigatoriedade de uso de máscaras PFF2, as mais seguras contra o novo coronavírus, em "todos os lugares fechados".
Além disso, o país suspendeu viagens de trabalho e estendeu a exigência do "passe verde reforçado" para todos os visitantes dos Museus e dos Jardins Vaticanos e participantes de congressos.
Esse certificado sanitário é obtido apenas por pessoas que tenham se curado da Covid há menos de seis meses ou que já estejam vacinadas. A partir de 31 de janeiro, todos os funcionários do Vaticano também terão de apresentar o "passe verde reforçado".
Segundo a normativa, colaboradores sem esse certificado "não poderão acessar o local de trabalho e serão considerados faltosos sem justificativa", com a consequente suspensão do salário durante o período de ausência. Caso essa situação se prolongue, o funcionário ficará sujeito a sanções disciplinares.
Com isso, o Vaticano não permitirá mais a entrada de colaboradores não vacinados que apresentem teste negativo para Covid. Até 31 de janeiro, pessoas ainda não imunizadas que tiverem contato com caso positivo só poderão voltar ao trabalho após 10 dias de isolamento, mediante exame negativo.
Caso esteja vacinado com duas doses há mais de quatro meses, o indivíduo terá de cumprir quarentena de cinco dias, da qual também só sairá com teste negativo. Já os imunizados com duas doses há menos de 120 dias ou com o reforço poderão voltar ao trabalho mediante uso de máscara PFF2 em ambientes fechados e abertos.
O próprio papa Francisco já tomou três doses da vacina da Biontech/Pfizer. (ANSA)
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