/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Após relatório, Papa promete justiça a vítimas de abusos

Após relatório, Papa promete justiça a vítimas de abusos

Documento revelou casos de pedofilia em Munique, Alemanha

VATICANO, 21 janeiro 2022, 09:33

Redação ANSA

ANSACheck

Papa Francisco durante audiência geral no Vaticano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Um dia após a divulgação de um relatório sobre casos de pedofilia na Arquidiocese de Munique, o papa Francisco afirmou nesta sexta-feira (21) que a Igreja Católica tem o compromisso de "fazer justiça" às vítimas de crimes cometidos pelo clero.

O pontífice deu a declaração durante uma audiência com integrantes da Congregação para a Doutrina da Fé, mas sem citar a investigação conduzida na Alemanha.

"A Igreja, com a ajuda de Deus, está levando adiante o firme compromisso de fazer justiça às vítimas dos abusos praticados por seus membros, aplicando com particular atenção e rigor a legislação canônica prevista", disse Francisco.

Um relatório divulgado na última quinta-feira (21) lista pelo menos 497 alvos de abusos sexuais na Arquidiocese de Munique e Freising entre 1945 e 2019 e aponta "comportamentos errôneos" do papa emérito Bento XVI em quatro casos.

A investigação foi conduzida pelo escritório de direito Westpfahl Spilker Wastl, a pedido da própria Igreja alemã, e diz que a maior parte das vítimas era do sexo masculino, sendo que 60% tinham entre oito e 14 anos de idade.

O relatório ainda lista pelo menos 235 agressores, incluindo 173 padres, nove diáconos, cinco referentes pastorais e 48 funcionários escolares.

Entre outras coisas, o documento diz que Bento XVI, arcebispo de Munique entre 1977 e 1982, não tomou nenhuma atitude contra quatro padres acusados de abuso sexual em sua arquidiocese.

Um deles foi o sacerdote Peter Hullerman, transferido de Essen para Munique em 1980, após ter sido acusado de violentar um garoto de 11 anos, e que manteve suas funções pastorais apesar da denúncia.

A desculpa para a transferência era de que o sacerdote, que admitira o crime, estava passando por tratamento psiquiátrico em Munique - a denúncia não foi reportada à polícia pelas autoridades católicas.

Em 1986, já com Joseph Ratzinger no Vaticano, Hullerman seria condenado por abusar de outras crianças, porém com pena suspensa, e acabou se tornando símbolo de como a Igreja alemã tratava casos do tipo.

O relatório também diz que "não foi identificável" um eventual interesse do atual papa emérito pelas vítimas. Em declaração por escrito incluída no inquérito, Ratzinger nega as acusações e afirma que não sabia do histórico de abusos de Hullerman.

Após a divulgação do relatório de Munique, a Santa Sé afirmou que ainda não conhece o conteúdo do documento e que, nos próximos dias, "poderá examinar seus detalhes".

"Ao reiterar o senso de vergonha e o remorso pelos abusos contra menores cometidos por clérigos, a Santa Sé assegura proximidade a todas as vítimas e confirma o caminho de proteger os menores, garantindo a eles ambientes seguros", disse o porta-voz Matteo Bruni, sem mencionar as citações a Bento XVI. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use