O papa Francisco voltou a falar sobre as crises que atingem a Europa na audiência geral desta quarta-feira (16) e reforçou que cada país é livre para fazer suas escolhas. Apesar de não citar nominalmente, a fala foi uma nova crítica à crise entre Ucrânia e Rússia.
"Na segunda-feira, nós celebramos a memória dos santos irmãos Cirilo, monge, e Metódio, bispo, apóstolos dos eslavos e padroeiros da Europa. Rezemos a Deus para a intercessão deles nas nações desse continente, conscientes de suas raízes cristãs, para que reacendam o espírito da reconciliação, de fraternidade, de solidariedade e de respeito a cada país e de liberdade de cada país", disse o Pontífice.
"Em um mundo que continua a ser lacerado por contrastes profundos e aparentemente não sanáveis, doente, que qualquer um de vocês seja, por parte própria, sinal de reconciliação que afunda suas raízes na palavra do Evangelho", acrescentou.
O líder católico vem reforçando pedidos de oração para que a paz volte para a Ucrânia e para que as tensões na fronteira com a Rússia sejam aplacadas. Até mesmo instituiu uma data, o último 26 de janeiro, para uma reza especial pelos ucranianos.
A crise na fronteira se agrava semana após semana, com os países ocidentais acusando a Rússia de fazer uma invasão "a qualquer momento" e os russos afirmando que as falas são "histeria" dos governos do Ocidente.
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