O papa Francisco afirmou que faz "tudo o que pode" pela Ucrânia, país alvo de uma invasão promovida pela Rússia desde 24 de fevereiro.
A declaração está em uma carta enviada pelo pontífice à freira Teresina Longo, superiora de um instituto da Sicília que acolhe 20 crianças evacuadas da Ucrânia em um voo humanitário.
"Estou fazendo tudo aquilo que posso pela Ucrânia. Estamos vivendo uma crueldade", escreveu o líder da Igreja Católica. "Conversei telefonicamente com o presidente Zelensky [em 12 de agosto]. Permaneço à disposição", acrescentou.
A irmã Teresina havia escrito a Jorge Bergoglio para falar sobre o acolhimento aos pequenos órfãos e relatar as dores de mulheres de Mariupol que tinham amigos e parentes presos na cidade, hoje sob comando russo.
O Vaticano e a Ucrânia negociam uma visita do Papa a Kiev, mas Francisco já deixou claro que também gostaria de viajar a Moscou para se reunir com o presidente Vladimir Putin.
O Kremlin, no entanto, ainda não deu abertura para receber o pontífice. (ANSA)
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