O papa Francisco falou sobre sua viagem para o Cazaquistão, onde participará de um encontro mundial de líderes religiosos, ao fim do Angelus deste domingo (11) e disse que será um "peregrino da paz".
"Depois de amanhã, parto para uma viagem de três dias ao Cazaquistão. Será uma ocasião para encontrar tantos representantes religiosos e dialogar com irmãos animados pelo comum desejo de paz. Paz da qual nosso mundo tem muita sede. Agradeço a todos pelo trabalho feito em vista da minha visita e peço a todos que acompanhem com orações essa peregrinação de diálogo e paz", disse aos fiéis.
Francisco chegará a Nur-Sultan no próximo dia 13, em evento que terá como ausência mais destacada o patriarca da Igreja Ortodoxa da Rússia, Cirilo, único líder religioso mundial a apoiar a invasão dos russos na Ucrânia.
O tema da guerra ucraniana voltou a ser citado no Angelus, com a menção da quarta visita do esmoleiro do Papa, cardeal Konrad Krajewski, ao país.
"Continuemos a rezar pelo povo ucraniano para que o Senhor lhes dê conforto e esperança. Nesses dias, o cardeal Krajewski, prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, está na Ucrânia para visitar várias comunidades e testemunhar concretamente a proximidade do Papa e da Igreja", pontuou.
Durante as menções finais, o líder católico ainda fez uma oração especial pela freira italiana Maria De Coppi, 83 anos, assassinada durante na última semana em um ataque terrorista reivindicado pelo Estado Islâmico no Moçambique.
"Nesse momento de oração, quero lembrar da querida irmão Maria De Coppi, missionária comboniana, morta em Chipene, no Moçambique, onde serviu por quase 60 anos. O seu testemunho dê força e coragem aos cristãos e a todo o povo moçambicano", acrescentou.
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