(ANSA) - Pietro Orlandi, irmão de Emanuela Orlandi, desaparecida há quase 40 anos, pediu ao Vaticano que faça a nova investigação sobre o sumiço da jovem com "honestidade e transparência" durante um encontro com a Asociación de la Prensa Extranjera na Itália nesta terça-feira (17).
Segundo a agência EFE, Pietro pediu ainda que as análises do caso sejam feitas "com a verdade para chegar ao final" e disse ter visto como "muito positiva" a decisão de reabrir a investigação, anunciada no último dia 9 de janeiro após uma série de pedidos da família.
O irmão da jovem à época dos fatos ainda disse que haveriam "novas provas", entre elas, "uma captura de tela de uma conversa no WhatsApp entre duas pessoas muito próximas ao papa Francisco - não reveladas - que entre o fim de 2013 e o ano de 2014 falaram sobre uma documentação sobre Emanuela". Ele ainda pontuou que enviou uma carta ao atual líder católico com essas informações pedindo a reabertura do caso.
Emanuela Orlandi tinha 15 anos quando desapareceu em 1983. Ela é filha de um funcionário da Santa Sé, cidadã do Vaticano e residia dentro dos muros do menor país do mundo. O sumiço ocorreu enquanto ela voltava para casa e, desde então, nunca mais se soube o que aconteceu com a jovem.
A investigação havia sido arquivada em outubro de 2015, mas foi reaberta neste mês pelo promotor de Justiça, Alessandro Diddi. O caso também voltou a causar curiosidade após ter virado uma série na Netflix.
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