(ANSA) - O papa Francisco anunciou neste domingo (9) que celebrará no próximo dia 30 de setembro um consistório para a criação de 21 novos cardeais, sendo 18 deles aptos a participar de um eventual conclave.
Outros três futuros cardeais já têm mais de 80 anos e não poderiam votar para eleger um novo pontífice. Com isso, o colégio cardinalício passará a ter 243 membros, sendo 139 eleitores. Desses últimos, 99 terão sido nomeados por Francisco, ou 71% do total.
"Gostaria de anunciar que, em 30 de setembro, farei um consistório para a nomeação de novos cardeais. Sua proveniência expressa a universalidade da Igreja, que continua a anunciar o amor misericordioso de Deus a todos os homens da Terra", afirmou o Papa em seu Angelus dominical.
A lista de novos cardeais eleitores inclui três da Espanha, dois da Itália e dois da Argentina, país natal de Jorge Bergoglio. Os outros são provenientes de África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, França, Hong Kong, Malásia, Polônia, Portugal, Sudão do Sul, Suíça e Tanzânia.
Entre eles estão o argentino Victor Manuel Fernández, aliado próximo de Francisco e prefeito do poderoso Dicastério para a Doutrina da Fé; o italiano Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém; o americano Robert Francis Prevost, prefeito do Dicastério para os Bispos; e Stephen Chow Sau-Yan, bispo de Hong Kong.
Já os cardeais não eleitores são o argentino Luis Pascual Dri, confessor do Santuário de Nossa Senhora de Pompeia, em Buenos Aires, o ex-núncio apostólico italiano Agostino Marchetto e o venezuelano Diego Rafael Padrón Sánchez, arcebispo emérito de Cumaná.
Dos 21 futuros novos cardeais, 10 são da Europa, seis, das Américas, três, da África, e dois, da Ásia. (ANSA)
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