(ANSA) - O arcebispo de Buenos Aires, Jorge Ignacio García Cuerva, rejeitou as declarações de um representante do partido do candidato ultraliberal das eleições presidenciais argentinas, Javier Milei, que propôs ontem (18) "romper as relações diplomáticas com o Vaticano".
"Fiquei realmente surpreso, vivemos em um mundo violento, em guerra, com um nível de agressão tal que devemos, em vez disso, buscar recuperar uma cultura de diálogo e encontro, como propõe o Papa Francisco", disse Garcia Cueva.
"A Argentina deveria suspender as relações diplomáticas com o Vaticano enquanto um espírito totalitário estiver liderando a Igreja", disse Alberto Benegas Lynch durante o comício de encerramento da campanha do candidato ultraliberal.
O economista também citou um de seus editoriais em que afirma que "sob a capa de valores tradicionais, muitas vezes, há a influência do marxismo dentro da Igreja".
O próprio Javier Milei já havia chamado o pontífice de "representante do maligno na Terra".
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