/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Conferência Episcopal Italiana divulga relatório sobre abusos

Conferência Episcopal Italiana divulga relatório sobre abusos

Documento aponta 54 possíveis vítimas em 2022

VATICANO, 16 novembro 2023, 17:51

Redação ANSA

ANSACheck

Cardeal Matteo Zuppi, líder da CEI © ANSA/EPA

Há até mesmo duas crianças com menos de quatro anos entre as supostas vítimas de pedofilia relatadas em 2022 às dioceses italianas. A maioria, no entanto, são menores de idade: 35 das 54 vítimas relatadas.

Metade dos casos de assédio ou violência ocorre nas instalações das paróquias, mas também há casos em que o risco está presente em outros lugares, desde a escola até o acampamento paroquial, desde o evento diocesano até a reunião do movimento ou da associação.

Esses são alguns dos dados contidos no relatório apresentado hoje (16) pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) em Assis, ao término da assembleia geral extraordinária dos bispos.

A questão dos abusos foi um dos temas da reunião de três dias dos bispos italianos, e durante os trabalhos, também foi ouvido o testemunho em vídeo de uma das supostas vítimas.

Os dados - 54 vítimas e 32 agressores - referem-se a casos presumidos, relatados no ano passado, mas que se referem principalmente ao passado, pois muitas vezes leva tempo para processar o que foi vivido e chegar à denúncia, como explicam os especialistas da CEI.

A Igreja italiana continua, portanto, numa trilha para buscar transparência sobre os abusos com levantamentos internos, sem recorrer a comissões externas e independentes, como escolheram outras conferências episcopais na Europa e no mundo.

No entanto, o cardeal presidente da CEI, Matteo Zuppi, destaca que avanços significativos foram feitos.

É difícil, por exemplo, falar hoje em encobrimentos, conforme afirmou o arcebispo de Bolonha. "É difícil que alguém encubra hoje. Pode haver, e é quase um perigo maior, uma avaliação não objetiva. Hoje existem muitos mecanismos para revelar casos de abuso, como as diretrizes e a atenção da Santa Sé", disse.

"Se eu tiver que falar da minha categoria, o risco real é quase o oposto, que por precaução, podemos iniciar processos judiciais mesmo apenas para verificação", disse Zuppi referindo-se aos bispos.

E há uma Igreja que ouve a todos, sem limites de tempo: "A prescrição, na Igreja, não existe. Qualquer pessoa, mesmo após anos, é ouvida. Sempre fazemos um processo interno. Em muitos casos, não há encaminhamento para o penal devido ao vencimento dos prazos. Mas para nós, não há prazo", enfatizou Zuppi.

Essas palavras destacam os avanços de uma Igreja que há anos está sob suspeita. Mas ao mesmo tempo, os casos, em suas modalidades, mostram que a ferida está longe de ser curada.

Além disso, pesam as quarenta dioceses italianas que não ativaram nenhum centro de escuta ou assistência às vítimas.

Quanto aos supostos agressores, todos são homens, exceto em um caso, e há uma divisão entre as categorias que vivem na Igreja: um terço são padres, um terço são religiosos e outro terço são leigos envolvidos no catecismo, ensino religioso ou pastoral juvenil.

A maioria das vítimas são meninas ou mulheres (44) em comparação com os meninos (10).

A "Rede L'Abuso" critica a divulgação da CEI: "Além de não denunciar os casos às autoridades civis, não fornece nenhum dado sobre locais, fatos, etc., e, portanto, é inverificável", destaca a associação.

Quanto aos dados, são "decididamente menos do que os relatos recebidos pela Rede durante o mesmo ano. É 'blá, blá, blá'", resumiram.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use