(ANSA) - O número de padres católicos presos na Nicarágua desde 20 de dezembro subiu para 14, de acordo com grupos de ativistas nicaraguenses no exílio, que denunciam o aumento da repressão contra religiosos no país centro-americano.
A prisão mais recente foi a de Gustavo Sandino, pároco do município de Santa María de Pantasma, no departamento de Jinotega, levado repentinamente pela polícia no último domingo (31).
A nova onda de prisões, ordenada pelo governo de Daniel Ortega e condenada há alguns dias também pela Organização das Nações Unidas (ONU), começou em 20 de dezembro com a prisão do bispo de Siuna, Isidoro Mora.
O tema foi abordado pelo papa Francisco durante o Angelus desta segunda-feira (1º).
"Estou acompanhando com preocupação o que está acontecendo na Nicarágua, onde bispos e padres foram privados de liberdade. Expresso a eles, às suas famílias e a toda a Igreja do país a minha proximidade em oração”, disse o pontífice.
“Convido também todos vocês aqui presentes e todo o povo de Deus a se unirem em oração insistente: que sempre se busque o caminho do diálogo para superar as dificuldades. Oremos pela Nicarágua”, pediu o Papa.
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