(ANSA) - A morte de João Paulo II, protagonista de um dos pontificados mais longos e um dos papas mais populares da história recente da Igreja Católica, completou 19 anos nesta terça-feira (2).
A data foi recordada pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que afirmou que o religioso "promoveu o diálogo inter-religioso, entrou no coração das pessoas com sua humanidade e aproximou muitos jovens à fé".
"Um grande Papa e um Santo, mas também um estadista. Carrego sempre no meu coração os ensinamentos que nos deixou, com seu trabalho, seus gestos e suas palavras. Uma figura imensa e inesquecível", escreveu.
O polonês Karol Wojtyla sentou no Trono de Pedro entre outubro de 1978 e abril de 2005, em um pontificado que durou 26 anos e meio, o terceiro maior da história.
O antigo líder da Igreja Católica será lembrado em uma missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em dia 27 de abril. A cerimônia recordará o aniversário de 10 anos de sua canonização.
João Paulo II era uma figura carismática, mas conservadora em termos morais, e faleceu aos 84 anos, após uma longa batalha contra o mal de Parkinson. Entre as marcas de seu pontificado estão a campanha contra a Guerra Fria, o pedido de desculpas pelos crimes da Inquisição e a defesa das liberdades civis. Por outro lado, manteve a linha dura contra o aborto, os métodos contraceptivos, a reprodução assistida e a comunidade LGBTQIA+.
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