O papa Francisco chegou nesta quarta-feira (11) a Singapura, quarta e última etapa de sua viagem pela Ásia e Oceania.
O pontífice, que deixou o Timor-Leste pela manhã, foi recebido pelo ministro da Cultura, Comunidade e Juventude, Edwin Tong, em uma breve cerimônia oficial.
Como único compromisso do dia, Jorge Bergoglio se reuniu de modo privado com membros da Companhia de Jesus - ele é o primeiro pontífice jesuíta na história.
A Cidade-Estado de Singapura abriga o quarto maior centro financeiro do mundo, além de ser uma importante zona cosmopolita, com um grande desenvolvimento comercial internacional. A metrópole futurista também abriga a maior concentração de milionários do planeta.
Esse cenário entra em contraste com a forte imigração e com a enorme população que vive abaixo da linha da pobreza. A maior parte dos singapurenses tem origem chinesa (74%), seguida por malaios, indianos e outros descendentes de asiáticos e europeus.
Atualmente, 42% da população é formada por estrangeiros.
A pobreza e as diferenças culturais e religiosas estão entre os assuntos principais discutidos pelo Papa durante sua missão pela Ásia e Oceania, que já passou pela Indonésia, Papua-Nova Guiné e Timor-Leste.
Na quinta-feira (12), Francisco se encontrará pela manhã com o presidente da República, Tharman Shanmugaratnam, o primeiro-ministro Lawrence Wong e outras autoridades e membros da sociedade civil.
À tarde, o Papa realizará uma missa no estádio nacional para 55 mil fiéis. É esperada a presença de peregrinos da China, onde a Igreja Católica é submetida ao Estado, e de grupos de Hong Kong.
Na sexta-feira (13), antes de seu retorno a Roma, o pontífice se reunirá, de modo privado, com bispos e o clero no retiro São Francisco Xavier, onde se hospeda, e também visitará idosos e doentes assistidos pelas freiras de Madre Teresa. Por fim, terá um encontro inter-religioso com jovens.
Esta é a viagem mais longa de Bergoglio em seu pontificado.
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