O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir nesta segunda-feira (21) a ajuda do papa Francisco para conseguir libertar milhares de cidadãos detidos na Rússia.
Em uma publicação nas redes sociais, ele acusou Moscou de deter ilegalmente milhares de cidadãos ucranianos e de continuar transferindo crianças à força.
"[...] Devemos fazer todo o possível para libertar cada um deles. Contamos com a ajuda do Vaticano e de todos os nossos parceiros", escreveu.
Segundo Zelensky, o povo ucraniano está sofrendo "tortura, humilhação e fome" nas prisões e campos russos.
"Conseguimos trazer 3.767 ucranianos para casa. Quase todos eles precisavam de cuidados e reabilitação de longo prazo", acrescentou ele no Telegram.
O novo apelo é feito depois de o presidente da Ucrânia ter sido recebido por Jorge Bergoglio em uma audiência privada, no último dia 11 de outubro. O Vaticano não forneceu detalhes sobre a conversa após o encontro, mas Zelensky revelou que pediu ajuda do Pontífice para garantir a libertação dos ucranianos mantidos em cativeiro pela Rússia.
"Estamos contando com a ajuda da Santa Sé para trazer de volta os ucranianos que foram capturados pela Rússia", afirmou Zelensky, na ocasião.
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