A decisão do Vaticano de expor um presépio que mostra o menino Jesus deitado sobre um keffiyeh, lenço que virou símbolo da resistência palestina, provocou controvérsia nas redes sociais.
A obra foi realizada por artistas de Belém, na Cisjordânia ocupada, e entregue pela comunidade palestina à Santa Sé, que a instalou na Sala Paulo VI, palco das audiências gerais do papa Francisco em dias de mau tempo.
"Jesus era judeu. Envolver o menino no keffiyeh palestino significa dar uma assistência a terroristas islâmicos", disse um usuário italiano no X. "O gesto de colocar o menino no keffiyeh mostra que muitos desejam apenas a guerra, e não a paz", afirmou outro.
A imagem do Papa sentado na cadeira de rodas diante do presépio viralizou nas redes sociais, inclusive no Brasil, onde a atitude do pontífice dividiu os internautas.
"Um grito pela humanidade, que clama pelo fim do massacre e das mortes", escreveu um usuário no X, enquanto outra declarou que "este Papa é o pior de todos".
Francisco tem feito recorrentes apelos em defesa da paz no Oriente Médio e, em um livro publicado recentemente, pediu investigações "cuidadosas" para apurar se a guerra na Faixa de Gaza pode se configurar como "genocídio".
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