(ANSA) - Com dezenas de milhões de ítalo-descendentes espalhados mundo afora, o governo da Itália mira no turismo das raízes para atrair pessoas que estejam em busca de descobrir suas origens.
Segundo a CEO da Agência Nacional de Turismo da Itália (Enit), Roberta Garibaldi, mais de 6 milhões de descendentes já visitam o país a cada ano por esse motivo, totalizando 60 milhões de diárias em hospedagens.
"É um turismo no qual apostamos e apostaremos, tendo em vista inclusive o 'ano das raízes', que será em 2024", disse Garibaldi durante um evento em Roma.
"É importante porque acontece o ano inteiro, com um pequeno pico em agosto, e envolve muitos jovens que querem redescobrir suas origens", acrescentou. De acordo com a CEO da Enit, brasileiros e argentinos lideram o turismo de raízes na Itália.
Essa forma de viajar é caracterizada por fugir do turismo de massa e buscar locais fora dos grandes centros, beneficiando cidades e vilarejos muitas vezes ignorados pelos itinerários tradicionais. (ANSA)
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